Mais de 15 dias sem postar nada sobre o Bom Marido… Calma, gente, nós estamos bem!
O que acontece é o seguinte: estou no meio de uma longa viagem e até agora não tive tempo de atualizar nenhum dos meus blogs (este aqui, o Elaine Oliveirarte e o CIAVIP Cultural, que é o blog da cia teatral onde eu trabalho).
Fora isso, ainda estou sofrendo com o tal do jet lag*, sendo que isso ocorre no primeiro dia, ou seja, já era para eu ter acostumado… Mas enfim, vamos ao que interessa.
A dor da distância…
Viajar sozinha para um lugar longe e incrivelmente belo parece burrice quando a gente está em um relacionamento sério. Mas quando isso se faz necessário, seja por causa dos estudos ou por conta de algum trabalho específico, acaba sendo uma ótima oportunidade de reflexão.
Eu não sou lá uma pessoa muio emotiva, que sente saudades de tudo e de todos (a não ser da minha mãe, afinal MÃE é MÃE!) e que chora por qualquer coisa. Tudo bem que eu chorei quando o avião estava decolando, mas isso foi porque eu estava muito ansiosa e com medo do que viria pela frente…
Mas ah! Que bobagem! 5 semanas passam voando e eu não estava indo morar em outro país, apenas indo fazer um curso. Mas eu chorei. Lembrei de todo o esforço que minha família (incluindo Meu Namorido) fez para que eu realizasse esse sonho. Lembrei da minha irmã e do meu namorado que foram me levar ao aeroporto e ficaram lá comigo até eu embarcar. Lembrei que meu pai não pode me levar ao aeroporto porque estava se sentindo muito mal e minha mãe teve que ficar em casa para cuidar dele… E para mim essa foi a pior parte: não estar com meus pais no aeroporto e viajar preocupada com a saúde do papai.
Lembrei da expressão de ansiedade misturada com preocupação e felicidade da minha irmã que, diga-se de passagem, é a melhor irmã do mundo! E claro, lembrei da tristeza no olhar do Meu Amado acenando para mim até eu desaparecer no portão de embarque.
Essas coisas mexem com a gente.
Viajar é sempre uma nova descoberta, uma nova experiência e um dos melhores investimentos que uma pessoa pode fazer por si mesma.
Eu, particularmente, estou amando essa viagem, mas muitas vezes sinto uma estranha melancolia, pois tudo o que eu vejo de belo e agradável, me faz pensar: “Puxa… Bem que o Thierry poderia estar aqui…”
Quando entro em uma loja e vejo algum item bem bacana, logo penso: “Vou comprar para o Thierry!”
Tudo me faz pensar no Meu Príncipe. A cidade, os passeios, a estrutura, a comida, o clima… Eu estou conhecendo muitas coisas incríveis e que valeriam muito mais a pena se ele estivesse ao meu lado.
Estou até pensando em juntar uma graninha e convencê-lo a vir passear comigo aqui. Vale muito a pena. Mesmo que as coisas sejam bem caras nesta cidade, vale a pena, pois tudo é lindo, agradável, confortável, limpo, organizado e acolhedor. Estou gostando tanto que eu até já pensei em morar aqui! rs
Talvez um dia, quem sabe eu não convença o Bom Marido a sair um pouco da toca, conhecer novos lugares e vivenciar essas experiências incríveis, não é mesmo?
Mas por enquanto tenho que me contentar em viver minhas próprias experiências, realizar meus sonhos, fazer meus cursos e aproveitar o máximo possível a minha estadia aqui neste lugar tão tão distante…
A distância dói, mas é perfeitamente suportável. Além disso, serve de inspiração e reflexão sobre tudo o que realmente é importante e valioso em nossas vidas.
E que venham mais e mais viagens, de preferência com Meu Amado junto!
Bendito seja o Skype em nossas vidas!
😉
Para quem não sabe, estou em Vancouver, CA. Estou aqui estudando para dar uma aprimoradinha no meu Inglês! Chique, não?
*Jet Lag ou descompensação horária, ocorre quando uma pessoa viaja para outro país e não consegue se habituar ao horário local. (Aqui em Vancouver, por exemplo, quando são 20h (meia-noite no Brasil) eu já estou morrendo de sono… E quando são 4h da madruga (8h no Brasil) eu acordo assustada, achando que estou atrasada…)